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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
6/07/23 às 15h34 - Atualizado em 11/07/23 às 19h11

Aprovado o Plano de Uso e Ocupação da Granja do Torto

 

Objetivo do projeto é criar uma vitrine tecnológica para o agronegócio no DF, com a instalação de novas empresas no local

 

LEANDRO CIPRIANO

 

Por unanimidade, o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou nesta quinta-feira (6) o Plano de Uso e Ocupação do Parque de Exposições Granja do Torto. O objetivo do projeto é revitalizar o local e criar uma vitrine tecnológica para o agronegócio no DF, possibilitando a instalação de novas empresas vinculadas ao setor e a criação de espaços para entretenimento, educação e saúde, incluindo uma arena de shows, faculdade, hospital veterinário, entre outros.

 

Granja do Torto terá novas empresas de vários setores

“Parabéns ao parque pela aprovação”, celebrou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz, presidente interino do Conplan. “Quando se aprova um Plano de Uso e Ocupação, basicamente estamos falando de determinadas áreas que vão permitir novas CNAEs [Classificação Nacional de Atividades Econômicas]. Lembrando que o licenciamento delas será em um segundo momento, com outros órgãos sendo ouvidos”, ressaltou.

 

De acordo com o presidente do Parque de Exposições Granja do Torto (PGT), Vilmar Rodrigues, todo o Plano foi sistematizado para fortalecer o desenvolvimento das cadeias produtivas do agronegócio e da agricultura familiar no Distrito Federal. A aprovação era a etapa que faltava para que as empresas pudessem ter a habilitação para se instalar no local.

 

“Temos cerca de 30 empresas que já estão em perspectiva para implantação. Mas tem um projeto maior, que chamamos Cidade Agro, que é de expansão para outras empresas que virão a ser implantadas no parque. Isso vai gerar para a cidade e para o setor agropecuário mais negócios, renda e empregos também”, garantiu Vilmar Rodrigues.

 

Parque tecnológico

 

Além disso, a ideia é iniciar a efetiva implementação do Parque Tecnológico Granja do Torto. Para isso, as diretrizes específicas previstas no Plano permitem o uso comercial de bens e serviços de material genético, pesquisa e inovação tecnológica, ensino e capacitação, produção e comercialização de insumos relacionados ao setor agropecuário.

 

“Queremos que o Parque de Exposições seja uma referência tecnológica e de estudos para o agronegócio, agricultura familiar e orgânica, mostrando as tecnologias e as boas práticas em desenvolvimento no DF”, afirmou Vilmar Rodrigues. “Estamos com um termo de cooperação técnica com o BioTIC [Parque Tecnológico de Brasília] para liberar essa parte agrotech dentro do parque”, informou.

 

Segundo o conselheiro Rafael Bueno, representante da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), o Plano utilizado para a Granja do Torto é considerado um modelo nacional para parques de exposições. “Aos olhos da Seagri, ele é fundamental para o desenvolvimento da cadeia agropecuária no Distrito Federal e servirá como um incentivador para que o produtor se sinta animado para produzir”, elogiou.

 

“Com essa aprovação, estamos resgatando aquela área para Brasília. Dar esse incremento forte ao agro é necessário”, comentou a conselheira Ivelise Longhi, representante do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF).

 

Divisão

 

Conforme o Plano de Uso e Ocupação do Parque de Exposições Granja do Torto, o local foi dividido em três zonas distintas, cada uma para uma atividade definida, e uma faixa verde para a área da Reserva Legal do Parque. Confira como ficou:

 

Zona A – para atividades com características rurais, notadamente pecuárias e indústrias afins;

Zona B – para atividades com características administrativas, institucionais e comerciais;

Zona C – espaços destinados a eventos atrativos ao público;

Zona D – faixa Verde

 

 

Mais aprovações

 

O Conplan também aprovou outros três projetos na mesma reunião. O primeiro para regularizar a área onde se encontra o galpão da antiga Feira da Angelina, na EQ 216/316 de Santa Maria. A expectativa é transformar o local em um centro de convivência do idoso e/ou no Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM), demandas antigas da comunidade.

 

O segundo tratou da ampliação de um lote ocupado pela Escola Classe 14, na Quadra AR-19 de Sobradinho II.

 

Por fim, o terceiro foi a aprovação do parcelamento chamado Vila Rio, localizado no Setor Habitacional Tororó, no Jardim Botânico. A área particular possui 5,38 hectares, o equivalente a mais de cinco campos de futebol, onde serão criados 47 lotes para atender uma população estimada de 155 habitantes.

 

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