A Sedhab esclarece que:
A operação que começou a ser feita nesta quinta-feira, 21, no Varjão, da qual faz parte a Sedhab, Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano, é muito mais do que uma operação de retirada. É, antes de tudo, um trabalho que dará dignidade a famílias que viviam não apenas em condições precárias, mas, principalmente, correndo risco de vida. Não é viável discutir a permanência dessas pessoas no local: a chamada área de transição é irregular e considerada de risco pela Defesa Civil.
A situação no Varjão se arrastou por mais de uma década, mas somente neste governo houve empenho em dar condições de vida digna àquelas pessoas. E essa decisão foi tomada com a participação popular. Em três reuniões ocorridas em maio e novembro do ano passado e em fevereiro deste ano, a comunidade foi ouvida e informada do que aconteceria. Ninguém foi pego de surpresa.
O projeto urbanístico do Varjão terá 144 apartamentos. Além de água encanada e luz, os moradores terão infraestrutura urbana, o que não existe hoje no local. Também terão direito à cultura e ao lazer em espaços como o Mais Cultura, o Centro de Convivência do Idoso e a Praça do Bosque, erguidos com recursos do PAC habitação.
A construtora vencedora da licitação começa as obras assim que a remoção terminar. Em dez meses, essas famílias terão vida nova e digna. Até lá, receberão R$ 408,00 de auxílio social para que possam pagar aluguel. Das 367 famílias, 144 serão beneficiadas com os apartamentos e os demais serão atendidos pelo Programa Morar Bem.
Os que não se enquadram nos critérios do programa serão, caso a caso, analisados pelo GDF, e ainda assim receberão o auxílio social por três meses.
A política habitacional do DF não se baseia mais em privilégios, indicações políticas ou distribuição gratuita de casas e terrenos. As bases do trabalho que estão sendo feitas no Varjão são a dignidade das pessoas, a transparência do processo e a legalidade das moradias.