O Secretário e Habitação, Regularização e Desevolvimento Urbano, Geraldo Magela, acompanhou a visita do governador Agnelo Queiroz neste domingo, 26, às obras de construção do Residencial Janete Gontijo, em Samambaia Sul. No prédio, que terá sete andares e 56 apartamentos de dois quartos, vão morar habilitados no Morar Bem, programa habitacional executado pelo Governo do Distrito Federal. Essas pessoas ganham entre R$ 1,6 mil e R$ 5 mil.
O empreendimento é um dos 18 do Morar Bem em Samambaia que estão sendo tocados com o gerenciamento de cooperativas habitacionais. Essas entidades foram selecionadas por edital em 2007, mas por desinteresse do próprio GDF à época, as obras ficaram paradas durante três anos. Somente em 2011, quando o atual governo assumiu, é que o sonho da casa própria começou a se tornar realidade para 1.100 famílias que optaram por se inscrever no programa por meio de cooperativas. É o caso de Michael Maicon, futuro morador do residencial. “A cooperativa da qual eu faço parte agilizou o processo. Eu acho mais prático”, opina Michael, que fará o financiamento em 360 meses. “Pela cooperativa, o processo fica mais organziado e a pessoa não depende tanto do governo”, analisa Arides Almeida de Lima, representante de uma das 18 entidades.
Agnelo Queiroz lembrou, em discurso, que a própria lei que trata da política habitacional no DF assegura às cooperativas o papel de itermediar a relação do governo com os compradores e as construtoras. Geraldo Magela, por sua vez, destacou que não apenas o GDF possui responsabilidade em relação à habitação, mas também essas entidades do movimento social.
Cada apartamento medirá entre 42 e 60 m² e custará, em média, R$ 120 mil. O governador Agnelo Queiroz ressaltou a qualidade do acabamento das unidades habitacionais e lembrou que um apartamento como esses, quando oferecido pelo mercado imobiliário em Samambaia, não custa menos de R$ 180 mil. Valorizando as cooperativas, Magela comentou que o custo dos apartamentos é composto também pelo valor da luta dos movimento social. “Quando tomamos posse, estava tudo na estaca zero”, relembra o secretário.
Os dezoito prédios do chamado projeto H4, que receebeu esse nome por causa do desenho inicial das edificações, terão um custo de cerca de R$ 200 mi. O primeiro deles deverá ser entregue aos moradores em dezembro deste ano. As obras deverão terminar em 2015. Onze editais estão em andamento para a construção de outros prédios na cidade, todos com a intermediação de cooperativas.