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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
27/10/23 às 10h28 - Atualizado em 14/11/23 às 14h17

Seduh apresenta aplicação da análise dos dados das oficinas do PDOT

 

Teste prático da metodologia para sistematizar as informações utilizou como amostra o primeiro evento, em Vicente Pires

 

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) apresentou aos integrantes do Comitê de Gestão Participativa (CGP) um teste prático da aplicação da proposta de metodologia para sistematização das informações recolhidas durante as oficinas participativas da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT).

 

A reunião ocorreu na noite de quarta-feira (25), na sede da Seduh. Na ocasião, a equipe técnica da pasta informou que a aplicação da análise de dados, chamada de Produto 1, teve como amostra as informações coletadas na primeira oficina participativa do PDOT, realizada em Vicente Pires, em maio. Até o momento, 41 dos 55 eventos previstos para esse ano já foram promovidos.

 

Reunião do CGP tratou sobre a metodologia para as oficinas

“Pegamos os formulários, mapas, painéis e anotações dos grupos formados pela população na oficina de Vicente Pires”, detalhou o diretor de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Antônio Martins. “Depois que transcrevemos tudo, pormenorizamos toda a informação, para entender todos os aspectos dela e construir nossa base de dados”, explicou.

 

A proposta de tratamento de dados sugere a produção de quatro produtos: o georreferenciamento das contribuições; a classificação dos dados quanto ao escopo do PDOT; o tratamento para as contribuições que não cabem ao PDOT; e o documento técnico para audiência de diagnóstico.

 

“Estamos construindo uma base de dados que permita e facilite a organização das informações colhidas nas oficinas, para fazer a análise dos dados nas próximas etapas da revisão do PDOT. O objetivo é aproveitar toda a informação passada pela população nas oficinas”, destacou o coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana da Seduh, Mário Pacheco.

 

Sugestões

 

Por ser um processo de categorização complexo, a representante do Centro de Ensino Unificado de Brasília (CEUB), Ludmila Correia, sugeriu a possibilidade de utilizar ferramentas mais sofisticadas na sistematização dos dados, como inteligência artificial (IA). “Hoje com a IA temos vários facilitadores, que não tinha em pesquisas anteriores”, ponderou.

 

Já a representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil do Distrito Federal (IAB-DF), Juliette Lenoir, destacou a importância de a população poder consultar, de alguma forma, os dados das oficinas que estão sendo analisados.

 

Sobre as sugestões para a sistematização das informações, a Seduh se comprometeu a analisar e implementar o que for possível. O CGP voltará a se reunir no dia 22 de novembro, às 14h30, na sede da Seduh, para continuar os debates sobre a metodologia.

 

Comissões de acompanhamento

 

Uma reunião virtual está agendada para a próxima quarta-feira (1°), com o objetivo de discutir a definição sobre as comissões de acompanhamento, criadas de forma independente pelos integrantes do comitê e a população, com o intuito de acompanharem o processo de revisão do PDOT e também contribuírem na divulgação dos encontros.

 

Além disso, ficou acordado entre a Seduh e o CGP que será colocado no portal do PDOT a composição das comissões.

 

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