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Comissão aprova Estudo de Impacto de Vizinhança do Arena BSB
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Projeto prevê lojas, cinemas e praças na área do Complexo Esportivo de Brasília
LEANDRO CIPRIANO
Praças, quadras esportivas, ciclovias, lojas e outros espaços de convivência estão previstos no projeto – Imagem: Seduh-DF
O projeto executado pelo consórcio privado Arena BSB passou em mais uma etapa. Desta vez, foi aprovado por unanimidade pela Comissão Permanente de Análise de Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (CPA/EIV), em reunião on-line promovida nesta sexta-feira (15). Com isso, o próximo passo será a elaboração e assinatura do termo de compromisso para dar andamento ao licenciamento da obra.
Com o projeto, a ideia é dar uma cara nova à região central de Brasília. Serão feitas mudanças na área do Complexo Esportivo de Brasília, formado pelo Estádio Nacional Mané Garrincha, Ginásio Nilson Nelson e Complexo Aquático Cláudio Coutinho. É previsto a construção de um boulevard com espaços de convivência, como praças, quadras esportivas, ciclovias, lojas, cinemas e uma proposta de paisagismo que valorizará as espécies do cerrado brasiliense.
A viabilidade do empreendimento foi analisada pela CPA/EIV, em reunião ordinária. A comissão se manifestou a favor do Estudo de Impacto de Vizinhança, que estabeleceu um conjunto de medidas mitigadoras e compensatórias para viabilizar a implantação do projeto, que totalizarão aproximadamente R$ 4,8 milhões.
“O empreendimento tem o compromisso de executar essas medidas após a emissão do alvará de construção, que vão desde questões de infraestrutura, como o atendimento aos requisitos da CEB e da Caesb. Também inclui os aspectos relativos a ampliar as condições de mobilidade, com implantação de ciclovias e calçadas, entre outros”, informou o subsecretário de Política e Planejamento Urbano da Seduh, Vicente Lima.
Empreendimento deve incluir ciclovias e calçadas para a mobilidade dos usuários – Imagem: Seduh-DF
Investimento
O investimento privado para o Arena BSB será da ordem de R$ 700 milhões, e uma contrapartida social que será a manutenção do Parque Aquático. A expectativa é que, com a requalificação do espaço, Brasília entre no circuito nacional de grandes eventos.
A área será administrada pela iniciativa privada por 35 anos. Nesse período, a arrecadação de tributos pagos pelo consórcio e incidentes sobre a receita do complexo reforçarão o caixa do Governo do Distrito Federal (GDF).
O negócio tem potencial para gerar quatro mil empregos diretos. De imediato, o GDF vai economizar mais de 13 milhões por ano, que eram gastos com a manutenção de todo o Centro Esportivo.
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