01/12/2017 às 13h00 - Atualizado em 23/02/2025 às 16h16

Riacho Fundo II recebe mais de 5 mil mudas do Cerrado

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Para recuperar áreas verdes degradadas no Riacho Fundo II, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) plantou 5.550 mudas de 30 diferentes espécies do Cerrado, como ipê-amarelo e araçá.

 

A operação ocorreu em uma área de 3,5 hectares da região administrativa, como contrapartida pelo parcelamento do solo para a construção do Residencial Parque do Riacho, parte do programa Habita Brasília.

 

Prevista em lei, a compensação florestal é exigida de empresas ou órgãos cujos empreendimentos tenham impactos ambientais com a supressão vegetal. O processo de recuperação das áreas afetadas é definido pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) ao licenciar os projetos.

 

Depois que a obrigatoriedade legal é cumprida, o Ibram monitora o plantio por dois anos para verificar se as mudas continuam vivas.

 

“A compensação é para garantir as funções ambientais das árvores perdidas, como a infiltração de água no solo e a presença de fauna”, destacou o gerente de Gestão Florestal, Luiz Fernando Xavier da Silva.

Segundo ele, a área escolhida para o plantio, o Parque do Riacho Fundo, é de extrema importância, pois recupera a bacia hidrográfica do Riacho Fundo, que abastece o Lago Paranoá.

 

Como é feita a compensação ambiental

 

A compensação ambiental está prevista nos Decretos Distritais nº 14.783, de 1993, e nº 23.585, de 2003, que dispõem sobre o tombamento de espécies arbóreo-arbustivas e a forma como deve ser feita nos casos em que se mostra inevitável suprimi-las.

 

Para cada árvore derrubada, precisam ser plantadas 30 nativas. Se forem espécies exóticas, são dez novas para cada uma retirada.

 

Fonte: Agência Brasília