O governador Agnelo Queiroz e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, lançaram neste sábado (16/4) as obras de infraestrutura do programa Minha Casa, Minha Vida, na 4ª Etapa do Setor Habitacional Riacho Fundo II. Durante os próximos anos, o programa entregará mais de 5 mil residências na região, beneficiando 20 mil pessoas. Essa é uma ação em parceria entre os governos federal e do Distrito Federal, com a Caixa Econômica Federal e movimentos sociais. O lançamento marcou também a chegada do Minha Casa, Minha Vida ao DF.
“Estou muito feliz de estar aqui. Nos últimos oito anos, coordenei os projetos implementados pelo governo federal, entre eles o PAC. Nós disponibilizamos para Brasília uma quantidade enorme de recursos para abastecimento de água, instalação de esgoto sanitário e regularização fundiária. E era uma tristeza enorme ter esse dinheiro disponibilizado para o GDF e ele não ser utilizado. Agora, o Agnelo, em três meses e meio de governo, resolveu esse problema”, parabenizou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que representou a presidenta Dilma Rousseff.
“Sabemos que três meses e meio de governo é um período curto, mas precisávamos dar para o nosso povo uma resposta urgente na área habitacional. Esse momento é um marco para a realização desse sonho. Junto com o governo federal, faremos o resgate de uma política justa, que assegure moradia de qualidade e com infraestrutura”, comemorou o governador Agnelo Queiroz. “Essa é uma ação de governo, que envolve todas as áreas do GDF. Após as obras de infraestrutura, vamos instalar os equipamentos públicos de saúde, educação e transporte público, por exemplo”, completou.
O secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Geraldo Magela, explicou o papel e a responsabilidade de cada entidade na implantação dessas obras do Minha Casa, Minha Vida. “O governo federal doou as terras, o GDF vai realizar, a partir de hoje, as obras de infraestrutura. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, financiará as casas e apartamentos. E a sociedade se organizou em 203 associações que vão ajudar o governo a fiscalizar todas as etapas do programa e o cumprimento dos prazos”, disse Magela. “Começamos pelo Riacho Fundo II porque essa área é própria para habitação, sem problemas com licenciamento ambiental”, acrescentou.
A Associação Pró-Morar do Movimento Vida de Samambaia (AMMVS), que representa as 203 entidades citadas pelo secretário, será responsável por organizar os beneficiários a serem atendidos e por gerenciar a construção das 5.089 unidades habitacionais, que serão ocupadas por aproximadamente 20 mil pessoas. Ao todo, serão 2.234 casas e 2.855 apartamentos. Além disso, haverá 40 lotes destinados ao uso comercial de pequeno porte, 72 para uso misto (comércio e habitação), todos licitados pela Terracap, e outros 12 para os equipamentos públicos. Tudo isso numa área de 1,3 milhão de metros quadrados.
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) já está validando o cadastro das pessoas aptas a participarem do projeto dentro dos critérios estabelecidos pela nova política habitacional do Distrito Federal. “Vamos fazer daqui um modelo para que, de forma veloz e eficiente, possamos estender essa nova política habitacional com rapidez e agilidade para todo o Distrito Federal”, antecipou o governador Agnelo Queiroz.
Agência Brasília